A jornalista Rachel Sheherazade confirmou em entrevista à Folha de
São Paulo que é evangélica e disse também que sem a fé, não conseguiria
suportar as dificuldades que enfrenta desde que assumiu a cadeira do SBT
Brasil.
“A fé é 100% importante. Não teria resistido às dificuldades que
encontrei aqui se não fosse pela fé”, disse ela que é cristã desde os 23
anos.
Natural de João Pessoa (PB), a jornalista se mudou para São Paulo
após fazer sucesso na internet por seu comentário, feito na TV Tambaú,
criticando o Carnaval. Foi o próprio Silvio Santos quem pediu para que
ela fosse contratada para assumir o principal programa jornalístico da
emissora.
Dona de opiniões fortes, Rachel tem conquistado fãs e muitos
inimigos. Recentemente ela foi criticada pelo filósofo Paulo
Ghiraldelli, que pelo Twitter escreveu: “Meus votos para 2014: que a
Rachel Sheherazade seja estuprada”. O caso fez com que a jornalista
desistisse das redes sociais e entrasse com uma ação contra Ghiraldelli.
Mas este não foi o único caso, a apresentadora do SBT também foi
muito criticada quando saiu em defesa da permanência do deputado pastor
Marco Feliciano na presidência da Comissão de Direitos Humanos,
lembrando em seu discurso que haviam deputados condenados pelo Supremo
Tribunal Federal que estavam ocupando cargos na Comissão de Constituição
e Justiça.
Em sua opinião, toda a polêmica em volta de Feliciano foi por ele ser
pastor evangélico. “Ele sofre perseguição religiosa”, disse.
Vista como uma pessoa conservadora, Rachel contou que mudou sua
orientação política depois de se decepcionar com o Partido dos
Trabalhadores (PT).
“Eu era de esquerda. Pintei a cara para o Collor sair. Votei no Lula
até ele ser eleito. Me decepcionei com o PT”, revelou a jornalista.
Na tela do SBT ela já se mostrou contrária à descriminação do aborto e
das drogas. Um de seus comentários mais recentes foi criticando a
postura do presidente do Uruguai, José Mujica, por estar liberando o
consumo da maconha. A decisão do político foi considerada por ela como
“abominável” fazendo com que o país se torne “sócio de traficantes”.
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