segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Filho Pródigo! Qual é Você?


 

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Não ORE para NAMORAR!

Se você é cristão, talvez o termo “orando juntos” soe familiar, mas se você não é, bem, deixe eu tentar te explicar: este é o status que duas pessoas assumem quando elas se gostam e decidem ouvir a opinião de Deus a respeito do assunto – orando juntas. Até aí parece que está tudo bem, orar não é o problema (na verdade é a solução!). O que me ocorre é que essa prática vem sido aplicada de forma equivocada, parece que a oração está entrando em campo aos quarenta e cinco minutos do segundo tempo.
Quando duas pessoas tomadas pela ansiedade e pelo medo de “perder” a pessoa que elas gostam decidem orar juntas, elas comprometem o coração uma da outra de uma forma intensa e submersa em expectativas. Esse comprometimento acontece automaticamente, não tem como evitar. Quando assumimos o compromisso de “orar juntos”, o nosso coração já está na outra pessoa e o nosso desejo é que esse namoro seja da vontade de Deus. Mas aí eu te pergunto: e se não for? E se Deus responder que não é isso que Ele tem para mim ou para você? E se Deus mostrar que não passa de uma carência numa outra área das nossas vidas que estamos tentando compensar num relacionamento amoroso? Como vamos resolver o problema, jogando um “Deus não quis” para a outra pessoa?
Pois bem, as coisas não são tão simples assim quando lidamos com os nossos sentimentos, quiçá com os sentimentos do outro. Criar expectativas que você não consegue suprir é defraudação emocional. Como ficam ambos os corações nessa história toda? É preciso respeitar a individualidade do outro e entender que se declarar e gerar expectativas, sem ter uma resposta da parte de Deus, é cruel. A falta do comprometimento real só nos direciona a um caminho: cobrança, medo, desconfiança e, principalmente, insegurança.
Jesus nos convida a viver pela fé, inclusive nessa área. Faz parte do desafio sermos movidos pela fé e convicção, não pelos nossos desejos, carências ou nossos medos (neste caso o medo de “ficar sozinho”, por exemplo). Afinal, tudo o que não provém da fé é pecado (Rm 14:23). Precisamos viver como cristãos, que realmente creem que o mesmo Deus que cuida de todas as outras áreas das nossas vidas, se preocupa e cuida dessa área também.
Finalmente, o que queremos saber é: temos que orar para namorar? A resposta é sim. Mas isso deve ser feito antes de falar com quem gostamos e antes de dar início a um compromisso-sem-compromisso. É preciso refletir e perguntar ao nosso Pai que nos conhece melhor do que ninguém quais são as motivações do nosso coração. É desta forma que encontraremos convicções em Deus suficientes para decidir compartilhar nossos sentimentos com alguém. Ore antes de namorar, mas não ore – junto – para namorar.
Texto: Ana Paula P e Jordana Xavier/ Via: República

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

O Verdadeiro Amor, é JESUS!

No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor.

1 João 4:18

Pensamento: Existem vários tipos de medo. Alguns são legítimos. Outros são imaginários. Ainda outros são irracionais. Felizmente, como cristãos, não precisamos ter medo do evento crucial nas nossas vidas — julgamento. O amor de Deus nos salva, nos dá poder, nos abençoa, opera em nós, e toca outros através de nós. Acima de tudo, tendo experimentado este amor, nós podemos lançar fora o medo dos nossos corações porque nós sabemos aonde estamos em relação a Deus. Ele é nosso Pai amoroso, que anseia nos levar para casa.

Oração: Santo, majestoso, e tremendo Deus, o Senhor é poderoso! A sua santidade é incomparável. Seus atos para conosco são justos e corretos. Acima de tudo, querido Pai, eu lhe agradeço porque o Senhor não me trata segundo os meus pecados merecem. Ó Senhor, o Senhor me trata com graça, abençoando-me com redenção e transformação. Seu amor me dá confiança para viver para o Senhor e para aguardar o dia em que estarei diante do Senhor. Até aquele dia, eu lhe ofereço minha gratidão e louvor. No santo nome de Jesus eu oro. Amém.

Jovens, Carnaval e a Vida!!!

Com relação aos Jovens:

No sábado postam fotos da balada, frequentam barzinhos, viram a noite na "gandaia". No domingo postam fotos "adorando", compartilham a transmissão do culto no Facebook e dizem estar cheio de Deus. Não perdem show's dos seus ídolos favoritos, não leem a Bíblia, mas estão antenados nos vídeos do seu youtuber descolado e humorista. 

Participam da Ceia, mas com a vida sexual ativa. Viajam sozinhos com o namorado (a) na férias e não tem nem o pudor de esconder, as fotos estão abertas a todos nas redes sociais. Fotos sensuais com legendas Bíblicas, namoro escandalosos. Muitos seguem levando uma vida promíscua, com um pé no mundo e outro na igreja. Entre o sagrado e o profano, se perdem como cristãos sem identidade ávidos não pela palavra, mas pelo entretenimento. Se espelham nas performance de artistas gospel, que pregam um Deus de amor e ignoram o Deus de juízo. Adepto do não julgueis, não sabem o que é honrar pai e mãe e a vida do seu pastor e líder.

Esta é a geração mais depressiva, mais imatura e mais perdida que já existiu. Muitos caminhando sem propósito, sem rumo, sem foco. Muita gente vazia rodeada de gente vazia, muitos jovens descolados, mas tão superficiais. Santidade tem sido rótulo de culto e seminário temático, mas não faz parte das suas vidas. A libertinagem tem acabado com valores sociais, morais e éticos de muitos jovens! A perdição em meio ao pecado segue corrompendo esta geração.

Que os Retiros de Carnaval sirva para um despertamento em massa da mocidade que se levantará como diferença nestes últimos dias.

Que Deus tenha misericórdia de nós!
Que haja despertamento e avivamento!

Julio César
Imersão Movement

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Voltarei, afirmou Jesus Cristo


No final do Seu ministério, Jesus começou a falar a Seus discípulos sobre “voltar”.

De fato, além de uma parábola um tanto misteriosa a respeito de um homem que partiu para uma terra distante para tomar posse de um reino (Lc 19.11-28, mencionada na Páscoa, pouco antes de Sua morte), Jesus não tinha dito virtualmente nada sobre Sua Segunda Vinda.
Portanto, deve ter sido um tanto surpreendente quando, na noite antes de Sua morte, Ele falou sobre Sua Segunda Vinda a Seus discípulos. No Cenáculo, que ficava na colina ocidental de Jerusalém, depois que Judas partira para buscar os membros do Sinédrio e os soldados que prenderiam Jesus, Ele falou, pela primeira vez, explícita e compassivamente, aos onze discípulos fiéis, que estava partindo, mas que “voltaria”:
Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também” (Jo 14.1-3).
No contexto da cultura judaica do primeiro século, Suas palavras teriam sido reconhecidas como uma conversação de casamento. As cerimônias de casamento envolviam dois estágios: o noivado e o casamento. No noivado, a família do noivo pagava um dote e o novo casal trocava votos; desta forma, eles se tornavam legalmente ligados um ao outro como marido e mulher. O casamento em si só ocorreria meses mais tarde, numa ocasião geralmente determinada pelo pai do noivo.
Durante o período do noivado, o casal permanecia separado (Maria, mãe de Jesus, passou esse tempo com Isabel, na região montanhosa da Judéia, Lc 1.39-45); e tanto a noiva quanto o noivo tinham responsabilidades bem definidas. O noivo deveria preparar uma casa para sua noiva no meio de sua família ou de seu clã. Isto é, ele construiria um local onde o jovem casal moraria, abrigado pelo pai dele.
Na verdade, uma das expressões para casamento nessa cultura era “acrescentar um cômodo à tenda de seu pai”. Por outro lado, a noiva deveria manter-se pura e se fazer bonita para seu marido.
O próprio casamento era simples, embora muito celebrado. O noivo ia à casa de sua noiva e a levava para a casa que ele havia preparado. Ao longo do caminho, havia uma “parada” cerimonial que incluía grandes demonstrações de alegria e, dependendo da riqueza das famílias, características especiais, como músicos e poetas para fazerem improvisos sobre a beleza da noiva.
Quando a festa de casamento chegava até à casa que o noivo havia preparado, haveria uma festa de casamento para celebrar a feliz ocasião. Não havia cerimônia nem troca de votos; isto já havia sido feito por ocasião do noivado. 
A essência do casamento era simplesmente que o noivo iria voltar e receber sua noiva para que, onde ele estivesse, ela deveria estar sempre.
Nenhuma ocasião em toda a cultura judaica era causa de maior alegria e celebração do que um casamento. Assim, é apropriado que Jesus Se visse como um Noivo que havia assumido os votos de noivado com Seus discípulos, assegurando-lhes que Ele estava indo para preparar-lhes um lugar e que certamente voltaria para buscá-los.
É difícil conceber uma maneira mais cativante, amorosa ou confortadora na qual Jesus devesse ter comunicado a promessa de Seu retorno. Desta forma, Ele a prefaciou com as ternas palavras: “Não se turbe o vosso coração”.
Mas há uma outra dimensão das palavras de Jesus, pouco apreciada, porém, tremendamente significativa. A cultura nos dias de Jesus era basicamente uma cultura de clã. O povo judeu vivia em famílias extensivas (os clãs), que cresciam à medida que os filhos finalmente traziam suas noivas para casa.
Além disso, essas famílias extensivas cuidavam atentamente dos seus membros. Cada clã era dirigido funcionalmente por um patriarca – um “pai governante” (pater/archos),que era, em última instância, responsável pela saúde e vitalidade do clã. Na época do Novo Testamento, Roma governava sobre todo aquele território; as preocupações políticas e militares não eram deixadas para os clãs individuais. Mas a vida diária e o bem-estar eram exatamente funções dos clãs.
Quando os membros de uma família entregavam uma filha como noiva para ser cuidada por seu novo marido, eles não estavam exatamente entregando-a ao homem, mas à família dele, seu clã – e, especificamente, ao patriarca/pai daquele clã. As famílias buscavam clãs que fossem grandes, fortes e bem estabelecidos – todos eles com um patriarca sábio e digno de confiança. Uma família poderia entregar alegre e confiantemente sua preciosa filha a um noivo que tivesse um bom pai.
Os discípulos de Jesus estavam ansiosos para que Ele inaugurasse Seu Reino prometido, mas Ele falava sempre sobre morrer (cf. Lc 13.31-34). Eles haviam dobrado os joelhos diante da declaração de Jesus de que era o Filho de Deus, um com o Pai em essência, mas distinto do Pai em pessoa e função.
Depois, no cenáculo, Ele falou como um noivo amoroso, fazendo votos de fidelidade e conforto para Sua noiva. Ele os relembrou do “clã” infinitamente glorioso do qual eles passaram a fazer parte pelo casamento, e do caráter eternamente confiável do “clã” do Pai. Pense novamente sobre estas palavras preciosas, encontradas em João 14.1-3:
Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. [Ou seja, toda a história de seu povo tem-lhes ensinado que vocês podem confiar no Deus Yahweh. Ele é Meu Pai! Mesmo que Eu esteja falando a vocês coisas que não gostariam de ouvir, vocês já aprenderam a confiar em Meu Pai, e podem confiar em Mim também.] Na casa de meu Pai há muitas moradas. [Meu Pai governa sobre uma família grande e forte; Ele já provou ser um patriarca sábio e cuidadoso.] Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. [Se houvesse qualquer motivo para vocês duvidarem de Sua força e sabedoria, Eu lhes teria dito. Mas, de fato, Ele é digno de sua confiança – embora algumas coisas que Eu falei a vocês lhes cause alguma preocupação.] Pois vou preparar-vos lugar. [Estou de partida; e, como um Noivo fiel, prepararei um lar no qual poderemos habitar abrigados pelo Meu Pai, que é amoroso e poderoso.] E quando eu for e vos preparar lugar, voltarei [Assim como faz todo marido que adquiriu esposa para si mesmo], e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também”.
Essas palavras também são para nós. Também aguardamos o cumprimento dessa promessa. E, à medida que esperamos, existem muitas coisas que nos confundem e nos desanimam. Hoje, podemos muito bem, em meio a todo o caos moral e à aparente falta de significado da história, à medida que ela se desenrola ao nosso derredor, ponderar e acatar a amorosa promessa de nosso Noivo celestial, que nos comprou para sermos Sua Noiva, e cujo Pai, que é todo sabedoria, determinará o momento adequado para a festa do casamento. (Douglas Bookman - Israel My Glory) 
 
Extraído de Revista Chamada da Meia-Noite janeiro de 2013

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

POSSO TRANSAR ANTES DE CASAR?

A reação que este texto vai causar pode ir de um extremo a outro. Alguns podem me achar careta demais e outros uma "louca desviada". Mas como toda boa verdade, ela precisa ser dita. Então vamos ao que interessa! Na fase da adolescência (e durante uma boa parte da vida), os homens "pegam fogo" quando o assunto é sexo. Não podem ver uma garota bonita que imediatamente pensam em beijá-la, agarrá-la e fazer amor! Isso mesmo mãe, seu filho pré-adolescente deseja fazer sexo! "Oh meu Deus, e agora? O que eu faço? Será que ele precisa de oração e libertação?" Não, não precisa... Pode ficar em paz, isso só mostra que ele é um ser humano normal.

O homem foi criado desta maneira, Deus o fez assim! O corpo de um menino adolescente passa por um turbilhão de hormônios. Por volta dos 11/12 anos, surgem as ejaculações. É absolutamente normal que ele pense e deseje sexo. Não podemos tapar o sol com a peneira e fingir que nada está acontecendo. Se não tocar no assunto ou resolver reprimi-lo, os resultados serão bem desagradáveis, acredite. As meninas também pensam em sexo, só que de uma forma diferente e bem mais "florida". As cenas são mais românticas e vem enfeitadas de palavras encantadoras, cenários, carinhos, beijos e... sexo, claro! Meninas, estou mentindo?

E agora, o que fazer com dois adolescentes e jovens apaixonados que estão pegando fogo? Quanto tempo um casal de namorados aguenta sem sexo? O que Deus pensa a respeito disso? Ele permite que o sexo aconteça antes do casamento? Calma, calma, calma! Antes de responder a todas estas perguntas, precisamos entender algumas coisas, e uma delas é o real significado da palavra "virgindade". Muitas pessoas pensam ou afirmam que casaram virgens, mas estão redondamente enganadas. O que dizer de um casal que fez de tudo, mas não consumou o sexo com a penetração? Claro que não são mais virgens! Seria uma bela hipocrisia dizer o contrário.

Ao invés de falarmos sobre virgindade, precisamos trabalhar na cabeça dos nossos jovens a questão do verdadeiro amor e da pureza diante de Deus. Um coisa é bem diferente da outra. Existem casais que não casaram virgens, mas casaram puros. Quer um exemplo? A Joana Prado (a ex-feiticeira) é um. Quando ela conheceu a Cristo e o recebeu em sua vida, já não era mais virgem, mas optou por consumar o casamento com a relação sexual só depois da cerimônia religiosa. Ela não casou virgem, mas casou pura diante de Deus, pois não mentiu pra ninguém, nem pra ela mesma. É questão de coração e não de corpo, entende? Já aquela pessoa que conseguiu evitar a penetração, mas teve todo o tipo de intimidade e ainda afirmou que casou virgem, estava impura, mentindo pra todos, pra ela mesma e inclusive pra Deus. 


Ok, mas porque uma pessoa precisa entrar no casamento pura? Qual a importância disso pra Deus e para nós? Bem, o sexo foi feito para simbolizar a aliança do casamento. O homem e a mulher deixam pai e mãe para se tornar uma só carne, e o sexo é a consumação desta união. Grave esta frase porque ela é importante. O grande problema, é que o ser humano deturpou essa forma linda de expressão de amor, o sexo se tornou banal, usado apenas para satisfação pessoal. Se não está bom com o parceiro "x", simples, é só trocar pelo "y". Não vou nem entrar na questão do sexo sem compromisso, pois já escrevi um texto sobre este assunto. A vida de solteiro está diretamente ligada a vida de casado. Tudo o que fazemos na vida de solteiro, levaremos para a vida de casado, isso é fato! Hoje você faz as suas escolhas, amanhã suas escolhas fazem você. Temos que ter a convicção de que algumas atitudes que tomamos, podem adulterar o plano de Deus para nossa vida! Este texto fala bem sobre isso, vale a pena dar uma olhada.

Pois bem, voltando ao casal pegando fogo, não existe regra que faça este fogo apagar, é algo fisiológico, o ser humano é assim e ponto final! Você pode tentar de tudo, mas se seu filho quiser transar com a namorada e ela também quiser, nada poderá impedi-los (a não ser que tranque cada um no seu quarto até o dia do "casamento"). Por isso digo que o que deve ser trabalhado na cabeça dos jovens não é o que "pode e o que não pode", mas sim o verdadeiro significado do sexo, do casamento, do amor e as consequências de uma decisão impensada, mas para isso, precisa existir amizade, esclarecimento e muito diálogo entre pais e filhos.

A Bíblia em momento algum diz que Deus proíbe o sexo antes da cerimônia religiosa, sabe por quê? Por que ela (a cerimônia religiosa) simplesmente não existia. O casamento era algo simples, familiar, singelo e não vinha cheio de regulamentações além do pacto entre as partes. Adão e Eva não estavam menos casados por não terem tido “testemunhas humanas” para a cerimônia, que naquele caso foi apenas uma bela frase de surpresa: “Uau! Essa Sim!”. Isaque e Rebeca nem esperaram o jantar. Quando Isaque a viu no campo, sendo trazida pelo servo de seu pai, correu ao encontro de ambos, tomou a Rebeca sobre sua montaria e a levou direto para a tenda de sua mãe e a “possuiu”.

Esse casamento que a gente tem hoje, com todos esses ritos e pompas não existia, no máximo acontecia uma festa entre amigos e parentes para comemorar a união do casal. Poucas coisas foram tão manipuladas pela religião quanto o ato do casamento. O que antes era leigo, passou a ser “sacerdotal” e o que antes era coisa de duas pessoas e suas famílias, veio a se tornar algo que só é verdadeiro se um “ministro oficialmente ordenado” realizar a cerimônia dos plebeus desejosos de terem um dia de príncipe e princesa. Nada contra, desde que se assuma que é uma representação apenas, posto que aquele ato só deve acontecer se o amor já tiver unido as partes. Um casal que se ama verdadeiramente e resolve celebrar esta união somente entre os dois, pedindo a bênção de Deus e vivendo de acordo com a vontade Dele, será tão abençoado e feliz como o casal que celebrou o casamento na igreja. Acha que estou falando besteira? O que me diz então dos casais que tiveram a bênção do padre ou do pastor e hoje estão divorciados? Que poder teve esta bênção ou esta cerimônia? 


Ou seja, não é a bênção de um pastor ou uma cerimônia religiosa que vai te casar... Quando dois seres humanos livres e sinceros, se amam de verdade, eles já estão casados. Somente o amor casa e somente a falta dele descasa. Desse modo, quando há amor, nunca há sexo antes do casamento. Quando há amor de verdade, o sexo é o casamento! Mas sexo sem amor durante o “casamento” é pecado também, pois é uma afronta a alma, que "faz amor sem amor". Casamento não é algo que acontece de fora para dentro, só acontece de dentro para fora! É como tudo mais que tem valor para Deus: procede do coração! O casamento é como o batismo: um símbolo visível (o sexo), de uma realidade invisível (o amor entre duas pessoas).

Quer dizer então que todos os jovens estão livres para transar se houver amor? Não é isso que esse texto diz! Por favor não me interprete mal! A grande questão é: Como saber se o que estou sentindo pelo meu namorado e noivo é amor de verdade? O amor pode ser facilmente confundido com paixão. Como você pode ter certeza que aquele homem ou aquela mulher é a pessoa com quem passará o resto dos seus dias? Quando estamos apaixonados, costumamos dizer: "Você é a mulher/ homem da minha vida!" ou "Quero viver eternamente ao seu lado!". Mas a paixão, que é tão avassaladora, pode simplesmente acabar de uma hora pra outra. Conheço casais que planejaram se casar, prepararam tudo e acabaram se separando alguns meses antes da data marcada. E agora? Você transou com aquela pessoa, consumou o casamento e tudo acabou... O que fazer?

Certa vez, um pastor muito joia perguntou a um casal de jovens noivos: "Vocês já transaram com outras pessoas?" O noivo respondeu que sim, com quatro pessoas. E a noiva também respondeu que sim, com três pessoas. Então o pastor disse: "Só gostaria que soubessem que este casamento que iremos celebrar agora será o seu quinto casamento (olhando para o noivo) e o seu quarto casamento (olhando para noiva). Ele também perguntou: "E vocês dois já mantiveram relações íntimas?" A resposta foi sim, e o pastor concluiu dizendo: "Então saibam que já estão casados, a cerimônia será apenas uma festa para celebrar uma união que já foi consumada e eu serei apenas mais um convidado dessa festa." Pra mim esse exemplo esclarece tudo!

E aí, o que Deus acha desse casal? Ele vai mesmo abençoar esta união? Respondo com outra pergunta: O que o próprio Jesus fez com a mulher samaritana que já estava no seu sexto casamento? Ou com a mulher adúltera? Ou com a prostituta? Nada, apenas ofereceu a Água Viva! Ele não julgou, não condenou, não atirou pedras... Se você também se encontra nesta situação, se arrependeu sinceramente e deseja uma vida nova, Jesus te fala: "Agora que já sabe da verdade, vá e não peques mais!

Mas qual o problema de transar com várias pessoas se no final Deus vai me perdoar mesmo? Primeiro, ninguém engana a Deus. Ele conhece os corações verdadeiramente arrependidos e sinceros. Segundo, algo muito sério acontece quando duas pessoas se unem sexualmente. Vou explicar com uma ilustração. Cole duas folhas de papel uma na outra. Espere um tempo e tente separá-las. Com certeza não sairão inteiras e nunca mais voltarão a ser como eram antes. É assim que acontece quando fazemos sexo com alguém. Um pedacinho de nós fica com aquela pessoa e um pedacinho dela fica em nós. E cada vez que mudar de parceiro, mais pedaços ficarão grudados em você. Imagina só como vai entrar no seu casamento definitivo! Cheio de fragmentos. Não seria muito melhor se os dois entrassem limpos e puros? Estou falando aqui de alma e espírito.

E mesmo que haja um genuíno arrependimento, de qualquer forma terá que arcar com as consequências. De um jeito ou de outro, estes pedaços irão interferir no seu relacionamento conjugal, emocionalmente e sexualmente falando. Além disso, existem outras consequências, como a gravidez indesejada - filho é sempre uma bênção, mas se não vier na hora certa e sendo fruto de uma união de amor, pode trazer grandes problemas para o casal e para criança. E sem contar a famosa DST (doenças sexualmente transmissíveis). Existem milhares delas, inclusive as incuráveis, que podem prejudicar sua relação sexual no futuro e até a formação dos seus filhos durante a gestação.

Mas colocando o pé no chão, estes motivos nunca foram empecilho para os jovens desejosos de sexo, já estamos cansados de saber. Se hoje eu tiver que dar um conselho pra você que é jovem e está desesperado pra transar com a namorada, leia e releia esse texto, entenda o que é casamento de verdade e tente esperar. Não por medo ou porque a igreja ou seus pais proíbem, mas porque esta é a melhor e mais madura decisão que pode tomar em benefício do seu casamento! Como eu já disse em outros textos, sexo não é sujo, sexo não é pecado e se feito com amor dentro do casamento, nunca é errado. Se você transou com a sua namorada antes de celebrar a cerimônia religiosa, com a consciência limpa e amor verdadeiro, fique em paz. Agora, isso não dá licença para que os que estão namorando comecem a transar, afinal, você nunca terá a absoluta certeza se passará o resto dos seus dias com a pessoa que está namorando atualmente. Por isso repito: Temos que ter a convicção de que algumas atitudes que tomamos podem adulterar o plano de Deus para nós! Acho que é um risco que não vale a pena correr...

Já ouvi algumas vezes a seguinte frase: "Se eu não transar antes de casar, como vou saber se ele(a) é mesmo bom(a) de cama?". Quando um casal se ama de verdade e procura ter intimidade sexual, desejando sempre o bem do outro, o sexo fica cada dia melhor! Pode até começar ruim, mas conversando sobre o que gostam ou não, sugerindo novas posições e carinhos, vão se aperfeiçoando e JUNTOS descobrem qual o sexo melhor pra ELES. Não existe fórmula para um bom sexo, cada casal deve encontrar a sua, e isso é gerado a partir do verdadeiro amor e intimidade!

Concluindo, Deus não proíbe o sexo antes da cerimônia religiosa, isso não existe, pois o sexo é a consumação do casamento, ou seja, ele é o casamento! O que Deus não quer dos seus filhos é a imoralidade sexual, que inclui a troca de parceiros sexuais por motivos banais. Quanto a isso não há dúvidas!



Dani Marques é colaboradora do Genizah
e também escreve no seu blog pessoal:  Salve o meu casamento!
Alguns trechos do texto acima são de "Eu escolhi esperar" e "Caiofabio.net"


domingo, 26 de janeiro de 2014

10 maneiras de afastar seu Filho de deus e da Igreja

1 Diante das menores dificuldades, tais como indisposição, chuva, frio, cansaço, não vá aos cultos. Com isso, seu filho vai crescer com a ideia de que frequentar as reuniões não é assim tão necessário.

2 Quando estiver à mesa ou em reuniões de família, faça comentários ou críticas ao ensino do pastor ou dos líderes. Com isso, seu filho crescerá não tendo respeito por eles, nem dando créditos aos seus ensinos.

3 Cuide para que seu filho cresça em um lar que não seja diferente de qualquer outro  não cristão. Afinal, que valor há em aplicar princípios da Palavra de Deus a todos os aspectos da vida familiar?

4 Gaste diante da TV e na internet todo seu tempo que passa em casa ao invés de separar parte dele para a leitura da Bíblia, devoções em família e oração. Basta apenas orar na hora das refeições. Com certeza, seu filho aprenderá que estudar a Palavra de Deus não tem tanto valor para você.

5 Fale mal da vida dos outros irmãos em Cristo; depois, ao encontrá-los na igreja, cumprimente-os com um largo sorriso. Com isso, seu filho terá a impressão de que a vida cristã é pura hipocrisia, e não desejará o mesmo caminho.

6 Nunca fale ou ressalte pontos importantes das leituras bíblicas e da mensagem do pastor com seus filhos e amigos. Assim seus filhos perceberão que a Bíblia e a mensagem de Jesus devem ser ouvidas, mas só na igreja.

7 Tire férias do trabalho e viaje sem se importar com a possibilidade de participar de cultos durante a viagem ou ler a Bíblia. Assim seus filhos entenderão que diversão, férias, descanso e Deus não combinam.

8 Quando as visitas chegarem, leve-as ao parque, ao centro da cidade, ao cinema, ao shopping, mão não as leve aos cultos. Assim seus filhos compreenderão que a igreja não é o lugar para levar amigos.

9 Quando for ofertar, nunca comente com seus filhos que isso é um ato de gratidão em resposta ao amor e a ação de Deus em sua vida; que esse valor serve também para manter o trabalho da Igreja. Assim eles entenderão que até Deus “cobra taxa” pelos serviços religiosos.

10 Quando você tiver algum desentendimento com familiares ou vizinhos, nunca busque na Bíblia ou no aconselhamento cristão a solução do problema. Jamais diga: “preciso perdoar esta ou aquela pessoa, pois Jesus me perdoou primeiro para eu também poder perdoar os outros”. Assim seus filhos entenderão, com muita facilidade, que Jesus não tem experiência nem orientação para lidar com pessoas difíceis.

LEMBRE-SE: “Eduque a criança no caminho em que deve andar, e até o fim da vida não se desviará dele” (Pv 22.6). E não esqueça de que Jesus Cristo sabe que você precisará do seu amor, do seu perdão e da sua orientação para cuidar destes presentes (seus filhos) que Deus lhe deu. 

Adaptação Pastor Carlos Kracke