quarta-feira, 30 de março de 2011

Experimentando a Direção de Deus

Muitas vezes os filhos de Deus já se perguntaram se há como reconhecer a direção do Senhor, a vontade de Deus para suas vidas. Em minha opinião, essa é uma das coisas mais difíceis. Mesmo assim, um cristão pode experimentar a direção do Eterno, de uma ou outra forma.
A seguir vamos meditar a respeito de duas possibilidades que temos para reconhecer a vontade ou a orientação de Deus.

Orientação pela atuação da Palavra de Deus

Um cristão que deseja experimentar a condução de Deus precisa, em primeiro lugar, estar cheio de uma confiança profunda e infantil na Palavra revelada de Deus. Se você procura por certeza absoluta, então nunca deixe de pegar a sua Bíblia! O salmista ora assim: “Ensina-me bom juízo e conhecimento, pois creio nos teus mandamentos” (Sl 119.66). Ele quer receber “juízo e conhecimento”, o que significa receber a orientação divina. Mas como isso acontece? Por meio da Palavra de Deus: “...creio nos teus mandamentos”.
Por que a Palavra de Deus tem condições de permitir que experimentemos a maravilhosa direção do Senhor? Porque não é apenas a palavra do Eterno, mas porque o próprio Cristo é a Palavra! Entretanto, é justamente isso que causa tanta dificuldade a muitos cristãos. Não são poucos os que dizem: “Ah!, se eu pudesse escutar o Senhor assim como os discípulos e tantas outras pessoas O escutaram naquela época – então eu creria mais!” Mas esse argumento não é consistente. Tais irmãos na fé deveriam entender o que significa escutar a Palavra de Deus – então eles perceberiam que a leitura da Bíblia nada mais é que ouvir Jesus falando! O Evangelho de João é muito claro ao falar desse fato: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus (...) E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1.1-2,14). Esse texto fala de Jesus – e como Ele é chamado? “O Verbo”! É verdade: Jesus Cristo é o Verbo encarnado de Deus! Por isso o último livro da Bíblia também O trata pelo mesmo significativo nome: [Jesus] Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome se chama o Verbo de Deus” (Ap 19.13). Mesmo que o Senhor tenha nos dado inteligência e até mesmo Seu Espírito Santo (àqueles que crêem em Jesus), durante a leitura da Palavra de Deus às vezes surgem termos, verdades e contextos que não conseguimos entender, seja parcial ou totalmente. Não são poucos os que enfrentam dificuldades até com a afirmação “o Verbo (a Palavra) se fez carne”. Mas justamente quando encontramos palavras e passagens na Bíblia que não entendemos há somente uma fórmula segura: podemos e devemos crer naquilo que está escrito! Pois a Palavra de Deus é a verdade! Em outras palavras: se você tiver diante de si um texto que não dá para entender, minimize sua inteligência e maximize a sua fé!
Em Jó 8.9 ouvimos Bildade, o suíta, dizer: “Porque nós somos de ontem e nada sabemos...”. Será que nós também não deveríamos confessar isso mais vezes? Não seria tempo de reconhecer que não sabemos nem entendemos muitas coisas? Será que não deveríamos passar a ser cada vez mais honestos nesse ponto? – Se fizermos isso, vamos experimentar uma libertação interna; uma libertação que nos levará à fé infantil!
Em Jó 8.9 ouvimos Bildade, o suíta, dizer: “Porque nós somos de ontem e nada sabemos...”. Será que nós também não deveríamos confessar isso mais vezes? Não seria tempo de reconhecer que não sabemos nem entendemos muitas coisas? Será que não deveríamos passar a ser cada vez mais honestos nesse ponto? – Se fizermos isso, vamos experimentar uma libertação interna; uma libertação que nos levará à fé infantil! Quem reconhece a sua falta de conhecimento verá que sua fé começa a crescer.
A propósito: também nas nossas orações volta e meia somos confrontados com a falta de conhecimento, não é mesmo? Sim, é exatamente assim; por isso o apóstolo Paulo escreveu: “Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis” (Rm 8.26). Portanto, quando oramos, confiamos no Espírito Santo, porque no fim das contas somos incapazes de orar da forma que agrada a Deus. É preciso fazer o mesmo quando se trata de verdades bíblicas que não podemos compreender com nossa inteligência. Vamos devotar confiança completa à Palavra de Deus, deixando tudo aos cuidados do Espírito Santo!
Como cristãos renascidos cremos de todo o coração que Jesus é a Palavra encarnada de Deus. Por isso, as afirmações do Antigo e do Novo Testamento nos permitem experimentar constantemente a orientação divina. Pois quando a Palavra do Eterno fala a nós, o próprio Cristo fala conosco. O próprio Senhor confirmou isso quando disse: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim” (Jo 5.39). Ao falar de “Escrituras”, Ele se referia ao Antigo Testamento e, no meu entendimento, profeticamente também ao Novo Testamento, que seria divinamente completado cerca de cem anos depois de Seu nascimento. E como toda a Escritura Sagrada testemunha de Cristo, a história dos discípulos de Emaús relata: “E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, [Jesus] expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras” (Lc 24.27). Também nisto Jesus testifica de forma muito clara: na Escritura vocês encontram a Mim. E isso significa: a Escritura fala as minhas palavras; Eu sou a Escritura!
“Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão”.
Quem ler sua Bíblia com essa fé, receberá por meio da Palavra de Deus uma força permanente, uma indestrutível fonte de bênção. Pois o Senhor Jesus, que é a verdade em pessoa, deu o seguinte testemunho em relação às Suas palavras: “Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão” (Mt 24.35). Nós, que pertencemos a Jesus, deveríamos confiar e crer muito mais na Palavra de Deus, sabendo que por meio dela podemos e iremos experimentar a Sua orientação! Afinal, a palavra na Bíblia não é “apenas” palavra escrita, mas é o próprio Cristo! Por isso vamos considerar com seriedade a exortação de nosso Pai celeste, que envia a seguinte ordem do céu: “Este é o meu Filho amado; a ele ouvi” (Mc 9.7). Por isso: ouça-O se você quiser experimentar a orientação de Deus. Na prática funciona assim: abra mais a sua Bíblia, leia-a em espírito de oração. Só isso é suficiente para que você trilhe o caminho da salvação de forma sempre nova, que sempre escolha o caminho estreito, pois está escrito: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para os meus caminhos” (Sl 119.105). Aqui as palavras maravilhosas falam da orientação divina, pois Cristo, a Palavra encarnada, disse a respeito de si mesmo: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” (Jo 8.12). Essa é a condução divina experimentada por todos aqueles que dedicam total confiança à Palavra de Deus – isto é, Jesus Cristo!
Alguns exemplos podem esclarecer como experimentar na prática a orientação de Deus na Palavra e por meio da Palavra: há alguns anos, meu pai nos contou que alguém tinha lhe oferecido uma parceria que no fundo girava em torno do dinheiro. Como tinha muitas dúvidas a respeito, ele clamou ao Senhor em sua angústia, abriu a Bíblia e Deus dirigiu seu olhar para as palavras: “...teremos todos uma só bolsa” (Pv 1.14), às quais seguia a advertência: “Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; guarda das suas veredas os pés” (v.15). Essas palavras deram a ele uma resposta tão clara naquele momento, que recusou a parceria sem qualquer hesitação. Mais tarde, as circunstâncias mostraram que essa tinha sido a única decisão correta a tomar.
Talvez agora você se pergunte: podemos usar a Bíblia desse jeito, do mesmo jeito que Wim Malgo fez? Bem, meu pai não forçou a situação para encontrar essa direção, ele simplesmente a recebeu. Em outras palavras: ele experimentou a clara orientação de Deus por meio da Palavra.
Outra experiência da vida do meu pai foi a seguinte: ele e minha mãe viajavam por conta do ministério. Estavam na estrada, a caminho do próximo compromisso, em um carro bastante “velho”. De repente meu pai disse à minha mãe: “Estou me sentindo estranho e com muita tontura; precisamos parar o mais rapidamente possível”. Graças a Deus, depois da curva seguinte havia um espaço para descanso à beira da estrada, onde eles puderam parar. A “tontura” do meu pai piorava cada vez mais. Ele acabara de estacionar o carro quando uma das rodas traseiras se soltou do eixo. Imediatamente eles perceberam de onde vinha a tontura do meu pai: a roda tinha estado a ponto de se soltar. Como o carro não tinha condições de seguir viagem, ele foi guinchado e levado a uma oficina para o conserto. Nesse meio tempo, eles foram obrigados a pernoitar em um hotel. Quando chegaram ao quarto, meu pai espontaneamente pegou a Bíblia e leu a maravilhosa promessa: “Sabei, pois, que o SENHOR separou para si aquele que lhe é querido” (Sl 4.3, RC). Esta palavra confirmou aos meus pais que haviam estado sob a clara orientação do Senhor! Do contrário, o fim da história poderia ter sido terrível.
Tenho certeza de que muitos de nossos leitores já experimentaram situações e proteção semelhantes.
Podemos confiar piamente naquilo que Deus nos diz em Sua Palavra, e assim voltar a experimentar a Sua clara orientação dia após dia. Se o Senhor lhe der uma palavra, não permita que o inimigo a roube de você semeando dúvidas.
Certa vez li algo a respeito em um dos livros do abençoado servo de Deus Oswald Chambers, que cito aqui livremente: “Se você ler uma palavra de Deus na Bíblia ou alguém lhe citar uma afirmação de Deus, e ela atingir seu coração como um raio, por ser uma resposta clara a uma pergunta que você tinha apresentado ao Senhor, então não hesite em crer firmemente naquilo que Ele acabou de lhe dizer. Deixe todas as dúvidas para trás, levante-se e aja de acordo com aquilo que lhe foi dito! Pois Deus falou com você, como se um anjo tivesse descido do céu para lhe dar essas palavras”.
Abra mais a sua Bíblia, leia-a em espírito de oração. Só isso é suficiente para que você trilhe o caminho da salvação de forma sempre nova.
George Müller demonstrou da forma mais clara possível que Deus cumpre a Sua palavra. Afinal, ele dirigiu – somente com base nas promessas da Escritura Sagrada – um orfanato em Bristol, com mais de 2.000 órfãos.
Também há testemunhos de mulheres que confiaram completamente na Palavra de Deus e não foram envergonhadas. Certa vez tive o privilégio de visitar na Holanda uma senhora judia de mais de oitenta anos, crente em Jesus. Ela já havia chegado à fé em Jesus Cristo quando criança e tinha sobrevivido ao Holocausto. Ela me disse o seguinte em relação à Bíblia: “Primeiro, eu sempre leio o que está escrito, depois aceito o que está escrito e em terceiro lugar faço o que está escrito”. Na época mais difícil de sua vida, essa mulher experimentou de forma maravilhosa como Deus a orientava por meio de Sua Palavra. Deus honra a Sua aliança para com aqueles que dedicam sua total confiança à Sua Palavra em qualquer situação, e permite que estes experimentem a Sua maravilhosa orientação. Por que isso acontece?
A Escritura Sagrada é:
  • a única revelação de Deus
  • a única forma pela qual Deus fala diretamente
  • o único apoio inabalável
  • a única autoridade infalível.
Só a Escritura Sagrada é:
  • digna de confiança
  • imutável
  • incorruptível.
Por isso podemos experimentar a maravilhosa direção de Deus em nossa vida quando nos apropriamos das palavras e promessas da Escritura Sagrada.

Direção debaixo das vistas de Deus

Uma passagem bíblica que retrata e exemplifica de forma maravilhosa como acontece a direção de Deus em nossa vida está no Salmo 32.8, onde o Senhor diz: “Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir; e, sob as minhas vistas, te darei conselho”. O Senhor promete aos Seus que vai conduzi-los dirigindo a eles os Seus olhos. Meditando a respeito, lembrei-me do relacionamento cheio de amor entre um pai e o filho que ele vê diante de si. O pai conduz a criança pela mão, enquanto seus olhos vigiam continuamente o filho.
Quando um jovem questionou o Senhor Jesus sobre a vida eterna (Mc 10.17) e confirmou que desde criança cumpria todos os mandamentos (v. 20), lemos: “E Jesus, fitando-o, o amou...” (v. 21). Por que Jesus olhou para ele? Para guiá-lo; para tomá-lo pela mão para que reconhecesse o caminho certo para sua vida. O jovem rico recebeu a oportunidade de ser guiado pelo próprio Jesus. Os olhos do Senhor já pousavam cheios de amor sobre ele – mas o homem não atendeu ao apelo. Que tragédia! É uma prova ilimitada do Seu amor que os Seus olhos repousem sobre nós, para que Ele nos aconselhe e guie desse jeito.
Assim como o pai guia seu filho, Deus também quer nos conduzir pela mão.
Se tomarmos consciência de quão maravilhosos são os olhos que repousam sobre nós, então só podemos adorar, dizendo: que grande Senhor é o nosso! Pois a Bíblia descreve dessa forma os Seus olhos, com os quais Ele quer nos guiar: “A sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como chama de fogo” (Ap 1.14). Isso significa que os Seus olhos atravessam a mais profunda escuridão. Nada Lhe está oculto. Quando nós já perdemos qualquer perspectiva há muito tempo, Ele ainda enxerga. O que é totalmente incompreensível para nós, está completamente revelado diante dEle. O salmista tinha plena consciência desse fato quando orou: “Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face? Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também; se tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares, ainda lá me haverá de guiar a tua mão, e a tua destra me susterá” (Sl 139.7-10). Sim, o Senhor quer que Seus filhos experimentem Sua direção também dessa forma: Ele os guia à medida que Seus olhos estão sobre eles dia e noite, em todas as circunstâncias de suas vidas, onde quer que estejam. E onde quer que Ele tenha essa oportunidade de guiar, conduzir e aconselhar uma pessoa, ali uma luz brilhará mesmo na mais profunda escuridão. Por isso, não desanime, o que quer que você tenha de enfrentar, ou qualquer que seja a sua situação: o Senhor Jesus, que o conduz com Seus olhos, sempre vê uma saída!
Uma pessoa sobre cuja vida Deus mantém os olhos abertos, que permite que Deus a guie dessa forma, é espiritual. Em outras palavras: a atuação do Espírito Santo é o alicerce da vida dela. O Espírito Santo é também o motor que a impulsiona a fazer as coisas corretas e a escolher o caminho certo. Vamos olhar mais uma vez para o texto de Romanos 8.26, que fala sobre nossa incapacidade na oração e então aborda a ajuda que o Espírito Santo dá: “Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis”. Afinal, por que o Espírito Santo intercede por nós, para que saibamos orar da forma certa? Qual é a Sua motivação? Será que Ele foi encarregado por alguém a fazer isso? Sim, exatamente: o Espírito Santo nos representa na oração da forma como o Pai deseja. É o que vemos no versículo seguinte: “E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele [o Espírito Santo] intercede pelos santos” (v. 27). Deus, o Pai, quer que oremos de determinada forma. Ele quer nos aconselhar, mantendo Seus olhos dirigidos para nós, e deseja nos guiar conforme a Sua vontade. Então, o Espírito Santo produz essa vontade de Deus em nós.
O mesmo acontece, por exemplo, com o fato de que o Espírito Santo deseja nos guiar em toda a verdade, como diz Jesus. Por que o Espírito Santo quer e faz isso? Porque o próprio Senhor o deseja, porque Seus olhos estão sobre nós e porque Ele deseja nos conduzir em toda a verdade. O Senhor Jesus diz a esse respeito: “quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade”. Por que o Espírito Santo faz isso? A resposta é: “porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido... porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar” (Jo 16.13-14). Quando o Espírito Santo deseja nos guiar “em toda a verdade” isso está relacionado àquilo que o Senhor Jesus quer de nossa vida: “...porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar”.
São os olhos do Senhor, que descansam incansavelmente sobre nós, que nos guiam e conduzem. Mas é o Espírito Santo que – como um tradutor – nos explica e esclarece a vontade de Deus.
“Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos”.
Naturalmente ainda fica a seguinte questão: como o Espírito Santo produz tudo isso em nós? Como acontece esse processo, pelo qual o Espírito Santo nos representa na oração “com gemidos inexprimíveis”? Como Ele nos revela os motivos pelos quais devemos orar? Bem, Ele não chama um anjo do céu para nos entregar uma lista de motivos. Mas como isso tudo funciona de verdade? Não de forma milagrosa ou espetacular, como muitos irmãos certamente já desejaram. Não, o Espírito Santo simplesmente coloca o motivo em nosso coração. Ou, em outras palavras: desperta em nós o pensamento de orar por este ou aquele motivo.
Da mesma forma acontece com a principal incumbência do Espírito Santo, isto é, a glorificação de Jesus em nós e por meio de nós. Jesus diz: “Ele [o Espírito Santo] me glorificará” (Jo 16.14). Isso significa que Ele não fala por meio de uma experiência espetacular e extraordinária. Não, o Espírito Santo faz Jesus crescer em nós. Ele nos impulsiona a pensar nEle. Ele desperta em nós o desejo de ter comunhão com Jesus e a Sua palavra. Ou Ele produz em nós um impulso interior de, por exemplo, fazer uma declaração de amor ao nosso Senhor, como Davi fazia: “Eu te amo, ó SENHOR, força minha” (Sl 18.1). Davi não orou dessa forma porque teve alguma revelação especial, mas porque sentia isso em seu coração. Ele simplesmente ficou com vontade de louvar ao Senhor dessa forma. O mesmo acontece com aqueles que se tornaram propriedade de Jesus. De uma hora para outra nosso coração nos mostra o que devemos fazer ou não fazer.
Os olhos do Senhor voltados para nós e a atuação do Espírito Santo em nós às vezes produzem o desejo de fazer algo ou deixar de fazer outra coisa. Em outras palavras: temos a forte sensação ou até mesmo a certeza de que este caminho é o certo, e o outro, errado.
Mas os olhos do Senhor não repousam sobre todas as pessoas, sem exceção. Da mesma forma, nem todas as pessoas experimentam a atuação do Espírito Santo que descrevemos acima. Há uma condição, que é a seguinte: “Porque, quanto ao SENHOR, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele” (2 Cr 16.9). Portanto, Deus quer nos ensinar e mostrar o caminho em que devemos andar; Ele quer nos aconselhar, Ele quer dirigir Seus olhos para nós (Sl 32.8) – mas só quando nós também o queremos, quando nosso “coração é totalmente dele”. Somente filhos de Deus consagrados vivem essa direção especial de Deus; só eles experimentam isto: os olhos de Deus sobre eles, a atuação do Espírito Santo dentro deles!
Por isso, certifique-se de que a cada novo dia todos os obstáculos entre você e o Senhor sejam removidos; só assim você experimentará essa extraordinária direção do Senhor! Faça isso, e você experimentará a direção especial de Deus conforme descrita em Isaías 30.21: “Quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este é o caminho, andai por ele”. (Marcel Malgo - http://www.chamada.com.br)

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, junho de 2007.

Na Corda Bamba

A vida e os passos de um cristão renascido se assemelham à caminhada sobre uma corda bamba. Um filho de Deus não deve pender nem para a direita nem para a esquerda, mas cuidar para manter sempre o equilíbrio. O autor tem grande urgência em falar com você sobre este equilíbrio tão importante para a sua vida de fé.
Há algum tempo li a seguinte notícia:
Falha tentativa de quebra de recorde mundial na Suíça. No sábado à noite, depois de caminhar cerca de 600 metros sobre os cabos de sustentação do teleférico da montanha Säntis, o equilibrista Freddy Nock, de 40 anos, teve de desistir de sua tentativa de quebra de recorde. Por motivos até agora desconhecidos, a vara de equilíbrio escorregou das suas mãos, de forma que ele não pôde continuar. Nock conseguiu segurar-se no cabo e descer imediatamente para o bondinho do teleférico que o acompanhava. O equilibrista Freddy Nock, originário da cidade de Müllheim, no cantão de Thurgau, pretendia subir pelos cabos do teleférico até a estação da montanha. Mas ele só conseguiu percorrer 600 metros.
A sua vida como cristão também não se parece muitas vezes com a caminhada sobre uma corda bamba? O desfiladeiro sem fim se abre debaixo de você, e adiante está apenas um caminho muito inseguro. Como o equilibrista, você sobe a montanha, em direção ao Senhor. Mas você só consegue dar um passo por vez, timidamente, num esforço extremo para não perder o equilíbrio.
O equilibrista teve de desistir de sua tentativa de quebrar um recorde mundial porque tinha perdido a vara de equilíbrio. Você também não conseguirá avançar espiritualmente se perder o equilíbrio entre o legalismo e o mundanismo.
Também para os cristãos é muito importante encontrar o equilíbrio entre direita (legalismo) e esquerda (mundanismo). Nem um, nem outro lado é correto. Só quando você encontrar o equilíbrio é que a glória de Jesus pode ser refletida em sua vida: “E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito” (2 Co 3.18). Também 2 Coríntios 2.15 fala algo a respeito: “Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto nos que são salvos como nos que se perdem”. Só que essa glória não pode ser obtida por meio de legalismo ou amizade pecaminosa com o mundo, mas apenas se você levar isto em conta: “Contemplai-o e sereis iluminados, e o vosso rosto jamais sofrerá vexame” (Sl 34.5). Você brilha assim por Jesus?
No momento em que você se sobrecarregar com atitudes legalistas ou brincar com o pecado, a glória sairá de sua vida!
O equilibrista teve de desistir de sua tentativa de quebrar um recorde mundial porque tinha perdido a vara de equilíbrio. Você também não conseguirá avançar espiritualmente se perder o equilíbrio entre o legalismo e o mundanismo.

Legalismo

O legalismo, isto é, a idéia de que é preciso contribuir de alguma forma para a própria salvação, está profundamente arraigado no coração do homem. Isso pode ser visto até mesmo na época dos Atos dos Apóstolos (no tempo da igreja primitiva). Quando o carcereiro de Filipos se abriu para o Evangelho, sua primeira pergunta foi: “Senhores, que devo fazer para que seja salvo?” (At 16.30). A iniciativa de agir é totalmente humana e permeia todas as religiões. O budismo, por exemplo, exige: “Anule-se para penetrar no eterno nada”. O islamismo ensina: “Cumpra os mandamentos do profeta e Alá terá misericórdia de você”. E a igreja católica diz: “Receba os sacramentos e faça o bem, para ganhar o céu”.
Para nós, seres humanos, é difícil aceitar algo de graça ou não retribuir um presente. Um missionário alemão teve uma experiência dessas: a fim de chamar a atenção para o Evangelho, certo dia ele se sentou no chão no meio de um movimentado calçadão de pedestres. Na sua frente, ele tinha um pote com moedas e uma plaquinha que dizia: “Recebi muitos presentes, por favor, aceite um pouco”. As pessoas passavam e sacudiam a cabeça. Era muito raro alguém criar coragem e tirar alguma coisa do pote. Provavelmente pensavam: “Como assim, simplesmente pegar dinheiro, sem precisar fazer nada por isso? Com certeza aí tem alguma pegadinha. Acho que ele está só querendo se divertir às nossas custas”.
A iniciativa de agir é totalmente humana e permeia todas as religiões. O budismo, por exemplo, exige: “Anule-se para penetrar no eterno nada”.
E o céu? Ele pode ser obtido de forma gratuita! Alguém pagou o ingresso na cruz do Gólgota. Você não precisa fazer nada. Não é preciso jejuar nem praticar exercícios de meditação para satisfazer a Deus. Basta aceitar a oferta!
Mas, infelizmente, muitas pessoas se esforçam; elaboram regras e tentam alcançar a maior perfeição possível. Isso nem mesmo é uma atitude nova. Até na igreja primitiva havia quem defendesse esse conceito: “Alguns indivíduos que desceram da Judéia ensinavam aos irmãos: Se não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos” (At 15.1). Naquela época, a Igreja de Jesus tinha só alguns anos de idade. Mesmo assim, o fantasma do legalismo já havia conseguido espaço. Mas Paulo se opôs terminantemente a esse processo: “Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo. (...) Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados. (...) Se morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais a ordenanças: não manuseies isto, não proves aquilo, não toques aquiloutro, segundo os preceitos e doutrinas dos homens? Pois que todas estas coisas, com o uso, se destroem. Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a sensualidade” (Cl 2.8,16,20-23). Ainda mais claro é o seguinte texto: “Todos quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo de maldição” (Gl 3.10). O legalismo desvia, pois acaba com a liberdade em Cristo. Até mesmo a glória de Jesus perde o brilho; a graça cede ao mérito próprio. A vida eterna não é mais um presente de Deus, mas uma recompensa pelos próprios esforços.

Mundanismo

A advertência é inequívoca: “Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tg 4.4). Sendo cristão, brincar com o pecado é perigoso! A corda bamba da fé não permite testes deste tipo: “Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido” (Sl 1.1-3).
Árvore plantada junto a corrente de águas, assim é aquele que não brinca com o pecado!
Por favor, não se engane: Deus é santo! Ele não vai e não quer aceitar um estilo de vida pecaminoso, mesmo que este seja socialmente aceito e cultivado por certos cristãos. É impossível cruzar a corda bamba da fé nessa falsa liberdade: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7).

Princípios

Em todo o Antigo Testamento valia a lei que Deus tinha dado a Moisés: “O homem que praticar a justiça decorrente da lei viverá por ela” (Rm 10.5). “Maldito aquele que não confirmar as palavras desta lei, não as cumprindo” (Dt 27.26). A Antiga Aliança é exigente. Ela diz: “Você deve!”
Já os cristãos são chamados para a liberdade: “Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade” (2 Co 3.17). “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão” (Gl 5.1).

Liberdade

Para a igreja de Jesus vale o seguinte princípio: “Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê” (Rm 10.4). Os crentes da Nova Aliança não estão mais debaixo da lei, mas desfrutam da liberdade em Cristo: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.36). Liberdade é a grande manchete do Novo Testamento: livres da lei, livres da escravidão do pecado, livres para servir a Deus da forma certa! Mas a Bíblia adverte contra a tentação de levar uma vida pecaminosa com a desculpa de viver em liberdade: “Como livres que sois, não usando, todavia, a liberdade por pretexto da malícia, mas vivendo como servos de Deus” (1 Pe 2.16).
Paulo enquadra a liberdade em Cristo com uma moldura que não deve ser quebrada. Essa moldura se chama amor: “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor. Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Gl 5.13-14). O próprio Senhor Jesus também disse: “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros” (Jo 13.34). Esse amor determina os limites.
Liberdade é a grande manchete do Novo Testamento: livres da lei, livres da escravidão do pecado, livres para servir a Deus da forma certa!
Entretanto, a palavra “amor” não significa o hoje tão banalizado sentimento “eros”, mas: “O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1 Co 13.4-7).
Um cristão renascido, que respeita essa moldura, sabe exatamente onde estão os limites. Isso vale em todos os sentidos: nos pensamentos, nos relacionamentos, no trato com o cônjuge e os filhos, no lazer, etc. A Bíblia diz a respeito: “Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir” (Jo 16.13). Assim, a sua pergunta não deve ser o que pode ou não pode ser feito, mas: “Estou permitindo que o Espírito de Deus me guie?” O Espírito de Deus nunca ultrapassa a moldura do amor (como descrita acima). Ele também não dá conselhos contrários à Palavra de Deus.
Quando você aprender a viver dentro da moldura da liberdade em Cristo, o Salmo 34.6 se tornará realidade na sua vida: “Contemplai-o e sereis iluminados”.
Moisés ocultou seu rosto depois de ter recebido a lei. Ele fez isso como símbolo do fato de que o brilho da lei desvanece (cf. 2 Co 3.9-13). A lei escraviza as pessoas. Ela precisa dar lugar a algo melhor, isto é, ao Evangelho, que leva à liberdade: “Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai. O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (Rm 8.14-16).

Liberdade divina

A liberdade só funciona se o direito do próximo for respeitado. Do contrário haverá violência e anarquia. Paulo explica como você pode praticar a liberdade em Cristo no seu dia-a-dia: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito” (Ef 5.25-27).
O seu relacionamento com Jesus deve ser como o relacionamento de duas pessoas que casam por amor: “Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, e se tornarão os dois uma só carne. Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja” (Ef 5.31-32).

As regras da liberdade

1. Deixar

Duas pessoas que se amam do fundo do coração só têm um desejo: deixar a casa dos pais o mais rapidamente possível. Querem estar com o parceiro que lhes significa tudo. O amor move montanhas. Você também não deixaria seu lar por amor a alguém? O amor já fez pessoas abdicarem de tronos e heranças. E o amor nunca é forçado.
Quando alguém realmente ama, “deixar” não é uma obrigação, mas o mais profundo desejo do coração.
Como cristão, você deveria se perguntar regularmente: “Eu também amo Jesus desse jeito?” Se você fizer isso, abandonar os hábitos, amigos e locais pecaminosos não será mais problemático. Quando o amor ardente por Jesus encher seu coração, esse abandono será um fato. Jesus ocupa o primeiro lugar em sua vida?

2. Unir-se

Pessoas apaixonadas têm muita dificuldade de se desgrudar uma da outra. Você também é tão ligado a Jesus?
Pessoas apaixonadas têm muita dificuldade de se desgrudar uma da outra. Minha esposa e eu muitas vezes fazemos caminhadas no fim da tarde. Recentemente vimos um casalzinho jovem durante um desses passeios. Os dois estavam tão enamorados que não viam mais nada ao seu redor. Abraçavam-se sem querer se largar. Você também é tão ligado a Jesus?
Namorados trocam constantemente torpedos pelo celular, acenam à distância mesmo quando quase não se enxergam mais e conversam horas ao telefone. Você também é tão ligado a Jesus?
Quem está ligado a Jesus não pode estar ao mesmo tempo ligado ao mundo: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro” (Mt 6.24).

Quando fiquei noivo de minha esposa, ela me escrevia muitas cartas. Algumas tinham até doze páginas. Você também é tão ligado a Jesus?
Há pouco tempo, quando visitávamos amigos, o filho do casal se despediu com as seguintes palavras: “Vou dar uma volta com minha namorada”. Depois de uma hora e meia eles ainda não tinham voltado. Você também é tão ligado a Jesus?
Quem está ligado a Jesus não pode estar ao mesmo tempo ligado ao mundo: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro” (Mt 6.24).

3. Tornar-se uma só carne

O objetivo de qualquer relacionamento é tornar-se um com o outro pela entrega mútua. Você também se entrega assim a Jesus?
“As muitas águas não poderiam apagar o amor, nem os rios, afogá-lo; ainda que alguém desse todos os bens da sua casa pelo amor, seria de todo desprezado” (Ct 8.7).
Quando duas pessoas se entregam uma à outra, isso pode gerar frutos físicos. O mesmo vale para seu relacionamento com Jesus: quando você Lhe dá seu amor e é um com Ele, deve haver fruto espiritual! Paulo escreve a respeito desse fruto: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei” (Gl 5.22-23).
Amor e liberdade são como gêmeos siameses; são inseparáveis. Esta é uma lei divina básica: o amor que se doa sempre pressupõe liberdade de decisão. O amor verdadeiro só prospera onde não há pressão. O amor não pode ser forçado; no máximo pode haver esperança, mas nunca exigência. Quando houver amor, você experimentará o seguinte: “As muitas águas não poderiam apagar o amor, nem os rios, afogá-lo; ainda que alguém desse todos os bens da sua casa pelo amor, seria de todo desprezado” (Ct 8.7).
Você realmente ama a Jesus e está disposto a abandonar tudo, unir-se a Ele e tornar-se um com Ele? Dê você mesmo a resposta a seu Senhor. (Samuel Rindlisbacher - http://www.chamada.com.br)

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, julho de 2007.

A Bíblia Nos Promete Uma Vida de Prazeres?

Quando Saulo tornou-se Paulo, uma voz divina anunciou: “Vou lhe mostrar como você poderá gozar muito melhor a sua vida!” Será que é o que realmente está escrito na Bíblia? Pelo contrário, lemos: “Eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome” (At 9.16). Foi o que Deus disse a Ananias acerca de Paulo. Portanto, foi quase o oposto do que muitos entendem hoje por vida cristã.

Prazer e sofrimento

O Novo Testamento está permeado pelo tom do sofrimento, e é justamente isso que não agrada à nossa velha natureza, que adora cuidar bem de sua carne e de gozar a vida. Paulo e Barnabé, por exemplo, exortaram os discípulos “a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus” (At 14.22).
Paulo, o apóstolo dos gentios, lembra a Timóteo, seu discípulo mais fiel, que “todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Tm 3.12).
Isso não soa como uma vida de prazeres e de riqueza abundante, como tanto se apregoa hoje em dia. Temos inclusive uma carta inteira no Novo Testamento que se ocupa com o tema do sofrimento: a Primeira Epístola de Pedro. Ele explica que a fé é provada e aprovada através do sofrimento (1 Pe 1.6-7). Portanto, em completa oposição à sociedade caracterizada pelo entretenimento e ao cristianismo que confunde discipulado com diversão e festa. Aos crentes da Ásia Menor, Cristo é apresentado como exemplo naquilo que sofreu, para que sigamos os Seus passos (1 Pe 2.21).
Será que não acabamos literalmente criando um outro evangelho, um evangelho de bem-estar, que afaga o ego e o velho Adão?

Jesus e o sofrimento

A Carta aos Hebreus menciona, inclusive, que nosso Senhor, “embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu” (Hb 5.8). Se isso foi válido para o Filho de Deus, quanto mais vale para nós! O servo, como se sabe, não está acima de seu Mestre.
Pedro diz ainda mais: “Ora, tendo Cristo sofrido na carne, armai-vos também vós do mesmo pensamento; pois aquele que sofreu na carne deixou o pecado, para que, no tempo que vos resta na carne, já não vivais de acordo com as paixões dos homens, mas segundo a vontade de Deus” (1 Pe 4.1-2).

Tema recorrente

Sofrimento e não prazer ou bênçãos materiais é o tema recorrente nas cartas dos apóstolos. Paulo chega a dizer: “Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente de crerdes nele” (Fp 1.29). De forma semelhante, Pedro admoesta em sua carta: “Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois co-participantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando” (1 Pe 4.12-13).
A fé é provada e aprovada através do sofrimento.
Será que isso ainda é proclamado em nossa sociedade de consumo, que já chega a “celebrar” o discipulado e a vida cristã? Será que frases tão negativas não deveriam ser sumariamente riscadas da Bíblia? Não acabamos literalmente criando um outro evangelho, um evangelho de bem-estar, que afaga o ego e o velho Adão?

Sem rodeios

Aos coríntios, que igualmente estavam em perigo de exercer poder e “domínio”, Paulo escreve sem rodeios: “Já estais fartos, já estais ricos; chegastes a reinar sem nós; sim, tomara reinásseis para que também nós viéssemos a reinar convosco. Porque a mim me parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar, como se fôssemos condenados à morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto a anjos, como a homens. Nós somos loucos por causa de Cristo, e vós, sábios em Cristo; nós, fracos, e vós, fortes; vós, nobres, e nós, desprezíveis. Até à presente hora, sofremos fome, e sede, e nudez; e somos esbofeteados, e não temos morada certa, e nos afadigamos, trabalhando com as nossas próprias mãos. Quando somos injuriados, bendizemos; quando perseguidos, suportamos; quando caluniados, procuramos conciliação; até agora, temos chegado a ser considerados lixo do mundo, escória de todos” (1 Co 4.8-13).
Isso soa como prazer, sucesso, conforto e prosperidade? É quase o oposto de tudo aquilo que hoje nos é apresentado simuladamente pelos “evangelistas da prosperidade” como se fosse o Evangelho de Cristo.

Negativo e derrotista?

Para que minhas palavras não sejam interpretadas como uma defesa do sofrimento e uma declaração de derrotismo cristão, devo mencionar que Deus deseja que “vivamos vida tranqüila e mansa, com toda piedade e respeito” (1 Tm 2.2). Na mesma Carta a Timóteo está escrito: “Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento” (1 Tm 6.17).
O Senhor nos promete, sim, uma vida abundante (Jo 10.10), porque para os cristãos as questões primárias da culpa e do sentido da vida já estão resolvidas.
Somos gratos por toda a paz e pelo bem-estar que a graça de Deus tem nos concedido no mundo ocidental por um tempo admiravelmente longo. Mas fazer dessa realidade um evangelho é, brandamente falando, contradizer o espírito do Novo Testamento. O Senhor nos promete, sim, uma vida abundante (Jo 10.10), porque para os cristãos as questões primárias da culpa e do sentido da vida já estão resolvidas. Em obediência a Deus, o discípulo de Jesus pode ter, sim, muita alegria, alegria plena (1 Jo 1.4). Mas essa alegria é em primeiro lugar espiritual e não está, necessariamente, refletida no nível material.

Movido pela alegria

Quando Paulo ditou sua carta “movida pela alegria” aos filipenses exortando os crentes a “alegrar-se sempre” (Fp 4.4), ele próprio encontrava-se algemado na prisão.

Discutindo com os super-apóstolos

Em suas discussões com pregadores “poderosos” e triunfalistas, que Paulo chama ironicamente de “sábios”, “fortes”, “nobres” (1 Co 4.10), ele se gloria de sua própria fraqueza (2 Co 12.9), especialmente porque esses falsos mestres se vangloriavam de seu grande poder e de sua própria autoridade. Eles também passavam a idéia de que apenas através deles o mundo daquela época fora alcançado com um evangelho “poderoso” e “pleno” (2 Co 10.12-16). Paulo contrapõe a esses falsos apóstolos e obreiros fraudulentos, como também os chama, a extensa lista de seus próprios sofrimentos (2 Co 11.22-23), provando que ele era um apóstolo legítimo.
Isso ainda é pregado atualmente? Isso ainda é proclamado nos programas cristãos de televisão? Os apóstolos residiam em belas casas e lá ditavam suas cartas? A visão mais profunda dos mistérios do tempo da graça é fornecida por Paulo nas cartas aos efésios e aos colossenses, que ele escreveu quando se encontrava encarcerado. Em seu discurso de despedida em Mileto ele disse: “o Espírito Santo, de cidade em cidade, me assegura que me esperam cadeias e tribulações” (At 20.23). Isso não soa como a expectativa por eventos especialmente prazerosos.

Vida de prazeres?

Humildade, lágrimas, provações, ciladas, cadeias e tribulações, de fato, uma vida “de prazeres”! Mesmo quando Paulo suplicou por uma vida física mais ou menos normal, sem o espinho na carne, seu pedido não foi atendido. Será que ele não deveria ter enfrentado essa limitação física com visualização ou pensamento positivo? Esse homem de Deus podia dizer de si mesmo: “...pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo” (2 Co 6.10). Devemos temer, com justiça, que muitos dos pregadores de sucesso de nossos dias literalmente invertem a ordem das coisas: “ricos, mas empobrecendo a muitos”.
Todo esse evangelho da prosperidade e do bem-estar é um cumprimento de 2 Timóteo 4.3, onde está escrito que os homens dos últimos dias cortejarão mestres por cujas palavras sentem coceira nos ouvidos, mestres que os agradem. Muitos gostariam de ouvir que Deus quer nos fazer grandes, ricos, saudáveis e poderosos. Essa era a mensagem dos amigos de Jó, que não conseguiam entender que Jó enfrentava tanto sofrimento por se encontrar dentro da vontade de Deus.
Paulo explicou: que os “crentes” dos últimos dias não apenas serão “amantes de si mesmos” (2 Tm 3.2, Ed. Revista e Corrigida) mas “mais amigos dos prazeres (tradução literal da palavra grega “philedonos”) que amigos de Deus” (2 Tm 3.4).

Uma geração hedonista

Esta é a mensagem para uma geração hedonista, como Paulo explicou: que os “crentes” dos últimos dias não apenas serão “amantes de si mesmos” (2 Tm 3.2, Ed. Revista e Corrigida) mas “mais amigos dos prazeres (tradução literal da palavra grega “philedonos”) que amigos de Deus” (2 Tm 3.4).
Será que Jesus também ofereceu uma falsa fé? Ele disse à igreja de Esmirna: “Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o Diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap 2.10).

O oposto do triunfalismo

Isso é totalmente oposto ao atual triunfalismo do evangelho da prosperidade. É monstruoso o que é tolerado e propagado na cristandade contemporânea. Esta geração ocidental literalmente criou um evangelho resumido e derivado de seu hedonismo, de sua amoldagem ao espírito da época, de sua loucura por saúde, bem-estar e entretenimento, de seu desejo por prazeres carnais e de sua auto-estima.

Pobre, miserável, cego e nu

Talvez a melhor caracterização da situação espiritual desses pregadores e adeptos do evangelho da prosperidade e do bem-estar seja a declaração de Jesus Cristo a uma igreja próspera e abastada, mal acostumada ao sucesso, a igreja de Laodicéia: “pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu” (Ap 3.17). (Alexander Seibel - http://www.chamada.com.br)

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, novembro de 2010.

terça-feira, 29 de março de 2011

oracao
Jó 22.27
Jó viveu o auge do sofrimento. Ele saiu de uma situação próspera e tranqüila, para um terrível sofrimento num único momento. Ele era admirado e possuía uma grande família, riquezas e gados, mas da noite para o dia, perdeu tudo. E ele não sofreu somente abalos na sua riqueza, mas também teve forte abalo emocional pela perda dos filhos. E como se não bastasse, também foi atingido na sua saúde. Ele foi tocado por uma chaga maligna.
No seu sofrimento, Jó é visitado por três amigos. Eles choraram por sete dias e sete noites, sem proferir qualquer palavra. Mas estes homens começam a falar, e cada um tem o seu discurso. E Elifaz é um destes. Ele traz a sua visão, ensino e conselho para Jó. Elifaz   teve uma leitura parcial do quadro de Jó. Ele buscou pecado em Jó, pois para ele, isto seria a causa de todo o seu sofrimento. Mas Elifaz também traz uma possível solução. E embora que Jó fosse a pessoa errada para escutar aquele conselho, o conteúdo é bom e correto.
Ele sugere arrependimento e conversão a Deus para Jó. Mas ele também sugere uma oração. Ele diz: “Orarás a ele, e ele te ouvirá; e pagarás os teus votos.”
Elifaz nos ensina uma grande verdade. Eu não preciso esperar alguém orar por mim, eu posso orar ao Senhor. Isto fala da pessoalidade da oração. A oração era parte da solução do sofrimento. Mas parece que enxergamos a oração como um rito litúrgico, ou desencargo de consciência. Poucos vêem a oração como um instrumento que pode mudar a nossa história. A oração é pessoal e não podemos transferi-la. Existem pessoas que estão encarando quadros graves e sérios e que precisam orar. Jesus deu importância à oração, e nós também precisamos dar.
Neste texto encontramos três fases da oração. Isto diz que oração é um processo, ela tem o antes, durante e depois. Às vezes, até sabemos da importância da oração, mas pecamos em alguma destas fases. Vejamos elas:
1º – Antes da oração, precisamos ter a certeza que estamos sendo ouvidos. Parece simples, mas muita gente falha nisto. Existem pessoas que buscam a certeza se estão sendo ouvidas, durante a oração e não antes. Acham que só quando há alguma sensação ou arrepios, é que Deus está ouvindo a oração. Mas não é o que sinto, e sim o que creio, que faz com que a nossa oração seja ouvida. 
- Durante a oração, preciso ter a convicção de que falo diretamente com Deus. A oração não tem intermediários. Somente Jesus é o nosso mediador. Existem pessoas que estão se acostumando a pedir que outros orem por ela. Nós temos acesso direto ao Pai. Não podemos ter reservas ou vergonha. Podemos falar diretamente, do nosso jeito, sem protocolos. Não preciso esperar uma campanha de oração para que Deus faça um milagre em minha vida.
3º – Depois da oração, precisamos cumprir o que prometemos. Tem muita gente que descarta esta fase. Pessoas que se comprometem com coisas, mas não cumprem. Pessoas que embutem um propósito na oração, para dar um peso maior, e que quando são ouvidas, e são abençoadas, não cumprem os seus votos. Deus não apenas considera a oração, mas Ele também considera o voto. Deus espera que cumpramos os nossos votos. Deus vê a nossa aflição antes da oração, contempla a angústia durante, mas precisa ver também a nossa fidelidade depois da oração. 

Jodson Gomes – Assembléia de Deus em Bonsucesso (RJ)
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“Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas
estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33)

Dr. Harry Ironside conta sobre a visita de Andrew Frazer, que foi para a Califórnia para tratar de uma séria enfermidade. Embora bastante fraco, ele abriu sua Bíblia já bem usada e começou a expor as verdades profundas de Deus de uma maneira que Ironside jamais tinha ouvido antes. Ironside sentiu tanto regozijo nas palavras de Frazer que lhe perguntou: “Onde você aprendeu estas coisas? Poderia me dizer onde encontro um livro que me ensine tudo isso? Você aprendeu tudo isso em um seminário ou universidade?” A resposta do homem enfermo jamais foi esquecida por Ironside. “Meu querido jovem, eu aprendi estas coisas em meus joelhos, em um chão de barro de uma pequena cabana no norte da Irlanda. Lá, com a Bíblia aberta diante de mim, eu ficava ajoelhado por horas todos os dias e pedia ao Espírito de Deus que revelasse Cristo para minha alma e enchesse meu coração com Sua Palavra. Ele me ensinou mais em meus joelhos naquele chão de barro do que poderia aprender em todas as universidades e seminários do mundo.”
Temos nós buscado o conhecimento das coisas espirituais diretamente do Senhor? Temos procurado gastar nosso tempo em oração e leitura da Palavra? Temos compreendido que o tempo passado diante de Deus edifica tremendamente a nossa vida e nos enche de gozo e felicidade?

Muitas vezes nos dizemos cristãos mas o que menos somos é discípulos de Cristo. Gastamos nosso tempo em tudo que o mundo oferece de suposto prazer, só lembrando do nosso Salvador quando nada de importante temos a fazer ou nos minutos que sobram de nossos interesses pessoais.
Primeiro queremos cuidar de buscar a tão sonhada felicidade e, depois, se der tempo, pensaremos no Senhor. Nos enganamos se pensamos assim! Logo descobriremos o quanto tudo é ilusório! Ao buscarmos a Deus em primeiro lugar, estaremos cuidando de nosso futuro e acharemos a tão sonhada felicidade.
Você tem colocado o Senhor em primeiro lugar? Ou Ele está lá no final da lista?

Pr. Paulo Roberto Barbosa
sou_careta
É difícil apenas imaginarmos a situação de alguém sendo flagrado portando drogas, indo para a cadeia e dividindo uma cela com vários detentos. Infelizmente, porém, essa é a realidade de muita gente que começou como em uma brincadeira, usando drogas para se divertir, e acabou com a vida completamente destruída.
Pensando nisso, gostaria de trazer uma palavra do coração de Deus aos que se encontram em uma situação semelhante. Talvez, esse seja o seu próprio caso: talvez, você tenha começado, observando a sua “turma”, fazendo o uso de drogas de vez em quando e, depois de ir aumentando as doses também sem perceber, encontra-se escravizado e necessitando de variedades mais fortes para se satisfazer.
De fato, o tipo de droga não importa e tampouco a quantidade em que é utilizada. Os vícios aprisionam, deixando pouca escolha para quem os alimenta, além da insaciabilidade, antes de obter o objeto de seu desejo, e o arrependimento quando passa o seu efeito. E depois muita tristeza e solidão, que certamente lhe tiram o prazer da existência.
Por isso, se esse é o seu caso, o verso 36 do capítulo 8 do Evangelho de João se aplica a você. Esse versículo afirma que “se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. É uma verdade. Deus o criou para ser livre, assim como é provável que no seu interior você próprio deseje uma vida de liberdade. Mas é preciso a sua fé para que isso aconteça. Embora o abandono de qualquer coisa que tenha se tornado um hábito seja muito difícil, com Deus (felizmente), apenas a sua fé é suficiente. Então creia no Senhor Jesus e seja liberto. Se ele o libertar, você está livre, por certo.
Fique na paz,
Ap. Rina – Igreja Evangélica Bola de Neve (SP)

segunda-feira, 28 de março de 2011

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Mensagem sobre Companherismo

Irmãos e Companheiros

“Eu, João, que também sou vosso irmão
 e companheiro na aflição, e no Reino, e paciência
de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos,
por causa da palavra de Deus e pelo
testemunho de Jesus Cristo.”
Apocalipse 1.9
Introdução.


A vida Cristã não pode ser vivenciada numa esfera superficial, frágil e quebradiça. Deus reservou a seus filhos uma vida cristã profunda, fundamentada na pura fé em cristo e no companheirismo entre os irmãos. A vontade de Deus é de que não apenas nos chamamos de irmãos e tenhamos um relacionamento conflitante, mas sim, que sejamos bons e fiéis companheiros. Que andemos ombro a ombro, lado a lado. 

Um Exemplo Comovente


Em uma pesquisa na Escola Aprendi um grande Exemplo que me comoveu que no dia 2 de junho de 1995, durante a Guerra da Bósnia, um piloto americano, o Capitão Scoth O’ Grady, integrante das forças da OTAN, teve seu avião, um caça F – 16, derrubado. O piloto conseguiu ejetar sua poltrona e salvou – se. Porem caiu sob fogo cerrado, em plena zona de combate. Durante seis dias escondeu-se, para não ser morto, comeu apenas gelo e formiga. O Pentágono o localizou através de um Satélite, mas o problema era grave, quem teria coragem para ir até o cenário da guerra e resgatar o piloto?
Quando tudo parecia perdido para Scoth, um amigo piloto que muito o estimava colcou-se á disposição como voluntário para resgata-lo. Usando um super helicóptero, o companheiro pousou dfe madrugada na zona de guerra, correndo risco de vida, e resgatou o piloto amigo. Seu corpo estava quase que petrificado pelo gelo, ao ser colocado no helicóptero e sendo aquecido por uma manta especial, recobrou a conciencia e viu quem o salvara, então disse: “Muito obrigado meu fiel companheiro.”
Este belo Exemplo vos desperta para vivermos o verdadeiro Companheirismo. Ver Ec 4.9-12.
Na Bíblia encontramos exemplos de irmãos que não foram companheiros. Por outro lado, encontramos belos exemplos de irmãos que foram bons e fiéis Companheiros:

Irmãos que não foram Companheiros


. Caim, Gn 4.1-15
. Os Irmãos de José, Gn 37.1-4.
. Judas Iscariotes, Mt 26.14-16, 47-50.
. João Marcos, At 13.13.
. Demas, II Tm 4.10.

Irmãos que foram Companheiros


. Arão e Hur, Ex 17.8-3.
. Jônatas e Davi, I Sm 18. 1-3
. João e Maria, Jo 19.25-27
. Jesus o melhor Companheiro em todas as Horas, Mt 28.20
 
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Amigo de Deus


           Amigos de Deus
“Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer.” (Jo 15.15)
Este assunto é muito especial, imagine um convite vindo direto do coração de Deus para nós. O Todo-Poderoso deseja ter comunhão com pobres pecadores como eu e você. Sim, o coração do Pai anela ter um relacionamento íntimo e pessoal com cada um dos seus filhos e Ele nos convida a conhecê-lo mais de perto.
Se nós nos maravilhamos com Sua palavra, quão mais belo e maravilhoso é conhecer quem a inspirou. Se já é pra nós um grande privilégio sermos Seus servos, agora esse maravilhoso Deus nos chama para sermos seus amigos.
Que sua vida seja uma experiência contínua de conhecê-lo mais e mais e andar sempre na presença do Senhor.
                    “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor.” (Os 6.3)

PORQUE AS VEZES DIZER "NÃO" É TÃO DIFICIL?

O "Não" é usado em qualquer frase como uma negação,
mas, porque as vezes fica tão difícil negar algo, dizer não?
O inimigo é o facilitador das coisas mundanas, ele é o deus deste mundo de pecados, por muita das vezes preferir-mos fazer a vontade de Satanás, estamos dizendo "não" á Jesus, mesmo sem pensar, mas é o que estamos fazendo, nesse caso fica fácil dizer não pra Jesus.
Satanás sabe que a carne é fraca, por isso ele nos lança armadilhas, na qual é fácil de cair-mos.Veja um exemplo:
Em um movimento organizado por uma igreja, estão muitas pessoas, entre elas esta um rapaz na qual entereçou-se por uma jovem; Ele chega até ela  e diz:-Quero conversar com você, mas, em um lugar mais reservado.
Ela vai, e chegando nesse lugar "mais reservado", ele segura em seu braço e vai na intenção de beija-la, ela cedeu; ceder significa deixar algo, ou deixar acontecer.Talvez você que está lendo esse texto está pensando:- há era só ela dizer "não".
Mas se não estiver-mos firmes e vigilantes na presença de Deus ficamos vulneráveis as investidas do inimigo.
Em Tiago 4:7, diz: Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.

OBS: Os acontecimentos aqui escritos, são apenas para mostrar-lhes que o inimigo está sempre querendo acabar com a nossa vida espiritual, por isso devemos está sempre preparados para dizer NÃO  ao inimigo.


Ser cristão nesse mundo é como você vivesse em um lugar onde não é bem vindo.

Geralmente, visitamos lugares ou nos relacionamos com pessoa compatíveis com nosso perfil.

Naturalmente, ninguém gosta de estar em um lugar onde não se sinta bem.

Mas como evitar esse constrangimento? Fugir do mundo não dá (rsrs), porém há requisitos que ajudam a manter o "jogo de cintura".

Infelizmente, tem pessoas que, devido à santidade excessiva, se tornam excluídas da sociedade.

Será que o Senhor Jesus nos ensinou agir dessa maneira?

A todos instante, constatamos na bíblia, Jesus próximo de prostitutas, ladrões, traidores, incrédulos, etc.

Afinal, objetivo d'Ele era ganhar almas.

Como uma pessoa pode querer ganhar almas, se ela mesma se aparta dos que se encontram perdidos?

O vínculo (limitado) com pessoas incrédulas não é, exatamente, sinônimo de PERIGO, desde o momento que você tenha uma definição: INFLUENCIADOR ou INFLUENCIADO.

Pois quem é influenciador, tem personalidade própria e não deixar levar-se por terceiros, já o influenciado ..........

Trabalho e estudo com pessoa totalmente opostas com relação a minha fé, e pelo incrível que pareça, são pessoas maravilhosas, pois me respeitam da mesma forma que eu as respeito.

São pessoas aparentemente auto-suficientes, entretanto, no interior, imploram por socorro. E nesse caso Deus está contando comigo.

O Espírito de DEUS está em mim, então quando me aproximo dessas pessoas é como Deus estivesse se aproximando delas (essa é a minha fé).

Nada nos pode separar do amor de Deus. 
 Romanos 8:38-39 “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.”
O amor de Deus é um amor de sacrifício. 
 João 3:16 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
O amor de Deus dura para sempre
 Salmos 136:1 “Dai graças ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre.”

ELE TE AMA!


Carne x Espirito

Carne X Espirito - Quem vence na sua vida ?

Carne - Os desejos carnais como: Sexo , Ficar , O mundanismo," coisas que o diabo gosta"
Espirito - viver conforme a vontade de Deus, viver da maneira que Deus manda .

Os Desejos carnais, são fortes, vivemos em constante luta entre eles.
Mas o que realmente deve prevaleçer é o Desejo do Espirito, Porque se tivermos
completamente ligados a ele , Os nossos desejos carnais são saciados.
A PRESENÇA DE DEUS É MAIOR DO QUALQUER COISA.
Mas dai vem a pergunta. Quem vence na sua vida ?
Claro querido Irmã(o) , a resposta esta em vooc,
pra quem vooc esta dando total liberdade pra agir em sua vida ? 
JESUS OU O DIABO?


Pense & reflita !

O mais FORTE VENCE .
Deixe que o ' mais forte ' seja o ESPIRITO ,
Deixe que Jesus tenha total controle de seus
desejos , Ele vai te saciar com seu amor ,
concerteza !

terça-feira, 22 de março de 2011

"Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem." (1 Timóteo 2:5)

Charles Darwin supostamente em seu leito de morte teria negado a teoria da Evolução das Espécies, reconhecendo que Deus deu origem a todos os seres vivos. Albert Einstein, um grande físico alemão, afirmou que quanto mais estudava e descobria coisas novas, mais acreditava que Ser superior existia.

Conhecemos grandes personalidades como, Lenin, Karl Marx, Hitler, Santos Dumont, Aristóteles, Blaise Pascal, Copérnico, Isaac Newton, Galileu Galilei entre outros. Você pode ter lido parte da Bíblia ou até mesmo vivido experiências com filosofias místicas do Oriente, mas você tem intimidade com Deus? Você sente o amor de Jesus na sua vida?

Não pense que religião irá te salvar, que preencherá o vazio no seu coração, na sua vida. Quem fará isso é Jesus, porque Ele é quem nos leva a Deus. Jesus veio para unir o homem a Deus, pois quando estamos em pecado, nos separamos de Dele. No mundo já existem muitas religiões, mas o que faz a diferença é a presença de Deus, é o amor por Cristo.

Hoje eu te convido a aceitar a Jesus em sua vida, mesmo você que já aceitou, peça que ele tome a direção de sua vida. Diga o quanto você o ama e agradeça pela sua salvação. Jesus te ama, e se estamos aqui hoje foi por causa do seu AMOR.


Créditos: Khálled M. Ramos


Aos Pais!

 
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por Zé Luís

-Mas não faça isso! Seu cabelo está bacana! – disse Joel, quando o adolescente voltou ao salão, olhar sombrio, inchados como os de que choram muito. Ele ordenava que o cabeleireiro passasse a máquina, deixando-o praticamente careca.
Fora o pai quem mandara. Quando ele chegou em casa e viu o corte moderninho do feliz garoto, que já fazia sucesso com os meninas da vizinhança, teve um ataque histérico ainda na calçada:
-O que você fez? Filho meu não anda com cabelinho assim não! – esbravejou o pai, ainda com o carro na porta da garagem.
O moço tentou argumentar, mas ele, o pai, estava irredutível. Que voltasse ao cabeleireiro no dia seguinte e raspasse a cabeça, se necessário. Não queria nunca mais ver aquela “palhaçada” na cabeça do moleque desajuizado, segundo ele. E não houveram mais argumentos.
Joel, o cabeleireiro que cumpriu a ordem de seu cliente deixando-o careca, disse que ainda naquele final de dia, ouviu-se os urros desesperados do pai quando voltou do trabalho. Nem lembrava de que o filho iria desfazer o “ofensivo” corte, mas quando guardou seu carro na grande garagem do sobradão, percebeu que o menino estava deitado, careca, no banco dianteiro de seu outro carro estacionado.
De olhos vidrados, estava roxo e frio. Se envenenara com o que chamam de “chumbinho”
Queria que esta narrativa fosse fictícia, mas não é. Queria que histórias como essa fossem incomuns, mas podemos ler algo parecido no livro “É proibido”, de Ricardo Gondim. Lá, a filha de um pastor, após dura e exagerada repreensão por ter cortado pontas de seu cabelo (o que foi interpretado como afronta e desrespeito ao seu ministério) ateou fogo ao próprio corpo.
Não cabe julgar se são atos de fraqueza ou desespero daquele que comete esse ato. Perceba: a tragédia se abateu numa família claramente cristã também. A religião parece não influenciar nos dias de tristeza. A pessoa quer se punir, ou mesmo, punir seu agressor.
Sempre lembro destas histórias. Principalmente nos dias em que me sinto impelido a falar poucas e boas para que eu acho que merece (como se o meu “achismo” fosse suficiente para me justificar ).
Tenho um medo mortal de ferir alguém que amo, na intenção de mostrar uma “boa lição para a vida”. Por mais que eu pense que tenho algo precioso para ensinar.
É uma história triste, mas que ela seja aprendida para que não se repita na vida de seus filhos, irmãos, amigos, amados em geral.
Que Deus me livre de ter essa culpa em minha alma, e que Ele alivie o fardo de quem a leva.
 
Fonte:http://www.cristaoconfuso.com/2010/08/uma-historia-que-nao-gostaria-que-fosse.html
meus-amigosCultive amizades sadias


Uma das maneiras para estarmos de bem com a vida é procurar cultivar amizades sadias. Por isso, faça amigos em sua igreja, no seu trabalho e na sua comunidade. Amizades sadias nos enriquecem como pessoas. Saia com os amigos para comerem uma pizza, ver um bom filme, uma boa peça de teatro. Sirva a Deus junto com seus amigos. Conte com o apoio deles!
Doe-se a si mesmo a outros
A pessoa mais sábia que viveu foi Salomão. Ele disse em Pv 11:24,25: “A quem dá liberalmente ainda se lhe acrescenta mais e mais; ao que retém mais do que é justo, ser-lhe-a em pura perda”. A alma generosa prosperará e quem dará a beber será dessedentado.” Se dar à outros é o melhor remédio contra a solidão. Muitas vezes se recebe mais, do que se doa.
Uma visita, um telefonema, levar um buquê de flores, podem fazer milagres. Nosso mundo é pobre em interesse genuíno e amizade. Solteiros(as) idosos(as) muitas vezes vivem isolados como também mães com crianças pequenas.
Estude as vidas de pessoas da Bíblia
A minha própria experiência e a de outras é, que estudar personagens bíblicas é muito esclarecedor e encorajador. Já apontamos para a vida do Senhor Jesus, que viveu a vida de solteiro.
A Bíblia menciona muitas outras vidas, como por exemplo José, que viveu como homem solteiro na casa de Potifar; Daniel, na corte da Babilônia, cujo vida exercia uma influência enorme. Sem eles a historia tinha sida outra. Quando Paulo escreve em 1 Cor. 7 sobre o estado de solteiro, ele não é casado.
Quanto à mulheres: quão inspirativa é a vida da Míriam, que na Bíblia é mencionada junto com Arão e Moisés como líderes do povo ( Mq 6:4)  A primeira testemunha da ressurreição de Cristo, Maria Madalena, era solteira. Lídia, a primeira convertida na Europa, provavelmente também o era  (Atos 16:14). “Tudo o que outrora foi escrito, para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança.” ( Rm 15:4).
Pessoas bíblicas são retratadas como pessoas com anseios, problemas e potenciais , que nós também temos. Podemos aprender do seu exemplo e das suas experiências, tanto as ruins, como as boas. Há pessoas que fascinam e advertem.
A grande diferença em suas vidas não foi se eram homens ou mulheres, casados ou solteiros, a diferença que fizeram foi: o lugar que deram ao Senhor Jesus nas sua vidas. A medida da sua entrega determinava a sua felicidade e utilidade. Isso era verdade para eles, e, muitos séculos depois, também é para nós.

Abraços a todos
E ótima semana!
Fiquem ancorados em JESUS!

Você tem potencial!!!


Nós, infelizmente, temos a tendência de ver somente os nossos defeitos. Se, ao invés de você ficar vendo os defeitos das pessoas, começar a olhar para o potencial delas, você viverá bem melhor.
O potencial é uma habilidade adormecida, é um poder reservado, uma força não usada. É tudo que nunca se viu, mas existe. Deus criou todas as coisas com potencial. Antes de saber o potencial de alguém ou de alguma coisa, precisamos saber para que propósito esse potencial foi criado.
Deus criou o ser humano com incrível e ilimitado potencial, mas geralmente só olhamos a semente e não conseguimos visualizar a árvore que ela pode se transformar. Devemos visualizar todas as situações da nossa vida com potencial, nosso trabalho, nosso casamento e tudo mais.
Todo potencial está ligado a um propósito. Mas, antes de entender o potencial eu tenho que conhecer o propósito de todas as coisas.
Leia: Provérbios 4:7
A sabedoria de Deus não pode ser encontrada nos livros, mas está em conhecer o propósito de tudo. Isso é a Sabedoria Divina. Em I Coríntios 1: 18–25, Paulo desafia a sabedoria desse mundo. Sua sabedoria é loucura. Com base nisso, o que é sabedoria? O que precisamos buscar para nós mesmos? Deus considera loucura toda sabedoria para arquitetar o mau.
A Sabedoria Divina é comparada a Cruz de Cristo. A cruz é um enigma sobrenatural que não pode ser desvendado por sabedoria natural. A sabedoria humana se atrapalha quando o assunto é Jesus Cristo. Você nasceu com uma sabedoria vinda de Deus. Estamos cheios de potencial, parte de Deus veio para nós quando nascemos. A algo dentro de você que precisa ser encontrado.
A cruz de Cristo abriu caminho para a sabedoria de Deus. O sangue derramado nos liberta. Muitas pessoas vivem por inércia e passam a sua vida sem saber o propósito para que foram criadas. Você só saberá o propósito da sua existência se estiver conectada a Deus. Só há um meio para saber esse propósito. Esse meio é Jesus Cristo.
A mesma inteligência que estava sobre Jesus pode estar sobre você. Você foi criado para algo diferente do que você está vivendo. Nada pode te aprisionar. Eu sei o que Deus espera de mim e esta percepção começa a transformar você numa pessoa melhor. Você foi criado por um Deus de amor e sua vida começa a entrar no eixo. Deus te dá a satisfação que nada no mundo pode te dar.
Comece a se encher de Deus, da alegria que ninguém entende e nem explica e isso te levará para uma condição onde você passa do potencial para a realidade. Porém, existem coisas em nós que ainda não foram descobertas, por isso o Espírito Santo de Deus a todo o instante nos mostra novas descobertas. O que você precisa está além de orar, jejuar e louvar. Sua busca fica maior e você começa a entender os propósitos quando a Sabedoria de Deus está na sua frente.
Quando você se enche daquilo que Deus tem, você se sente saciado, para isso devemos nos aproximar, pois o que procuramos está Nele. Nós vivemos em uma época em que pessoas com autoridade na Terra estão mais preocupados com o aquecimento global, com a globalização, do que entender porque estamos aqui.
Deus se interessa por nós. Por isso comece a cavar e experimente da Sabedoria Divina na sua vida.
Afinal, você tem potencial.

sexta-feira, 18 de março de 2011

S E J A    F O N T E!

Fonte de água pura e cristalina.
Seja água abundante para quem tem sede de amor,de carinho.
De força,de apoio de diretriz. seja feliz por ser fonte.
Por ser procurado por aqueles que precisam de você.

S E J A   C H U V A!

Chuva que molha os corações secos,
vazios de amor,de esperança, de paz...
Seja chuva que inunda os campos áridos,
que molham os jardins, que dá vida a toda vegetação,
e que faz transbordar os rios.Seja feliz por ser chuva,
a chuva é sempre esperada, porque dela depende
a continuidade de toda a humanidade.

S E J A       Á R V O R E!

Árvore que dá frutos para quem tem fome.
Que dá sombra e refresca o árduo calor
dos caminhantes que seguem pela vida.
Seja árvore que aninha,que acolhe os passarinhos,
que enfeitam os quintais.Seja feliz por ser árvore.
Por que ser árvore é ter raízes sólidas e profundas.
É ter braços que se alongam,que se estendem...
É produzir flores para enfeitar a alma de alguém,
É ser forte e enfrentar temporais.
É ter suas folhas embaladas pelo vento,
É ser molhada pela chuva,
É acalentada pelo sol,
É fazer parte da criação
Como um ser único.
Ser Fonte, Ser Chuva
ou Ser Árvore...

É  SERVIR  A  DEUS!